Índia acusa Paquistão de bombardeios em escalada na Caxemira
Intensificação dos conflitos na Caxemira leva Índia a monitorar drones hostis e adotar medidas de segurança rigorosas. A população é orientada a permanecer em casa enquanto a tensão entre Índia e Paquistão aumenta.
Explosões na Caxemira foram registradas na noite de sexta-feira (9.mai.2025), em meio a confrontos entre Índia e Paquistão.
O Exército indiano informou que drones hostis foram abatidos e que o país permanece em alerta máximo. O governo paquistanês não se pronunciou.
Em comunicado, o Ministério da Defesa indiano afirmou que todas as ameaças aéreas estão sendo monitoradas e neutralizadas com sistemas antidrone.
As Forças Armadas detectaram drones em 26 localidades próximas à fronteira, como Baramulla e Jammu. Um drone armado atingiu uma área civil em Ferozpur, ferindo uma família, que foi socorrida.
A população foi orientada a permanecer em casa e seguir as instruções das autoridades, embora o governo afirme que não há motivo para pânico.
Os confrontos se intensificaram após a Índia bombardear alvos no Paquistão em 7 de maio, em resposta a um ataque que matou mais de 20 pessoas na Caxemira administrada pela Índia.
A escalada de tensão começou com um ataque em 22 de abril, resultando em 26 mortes, atribuído a grupos apoiados pelo Paquistão. A Índia retaliou com bombardeios, e o Paquistão respondeu atacando posições indianas.
A situação é preocupante para a comunidade internacional devido ao arsenal nuclear dos dois países, que possuem mais de 340 ogivas.
A disputa pela Caxemira remonta a 1947, com a região sendo contestada desde a partilha do subcontinente indiano.
A Caxemira é reivindicada integralmente por ambos os países, marcada por tensões militares e acusações mútuas de violações de direitos humanos.