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Índia e Paquistão falam em parar ataques, mas apenas em caso de reciprocidade

Paquistão e Índia sinalizam vontade de reduzir tensões, mas condicionam a ação ao compromisso do adversário. A comunidade internacional pede moderação após dias de conflitos na região da Caxemira.

Paquistão e Índia anunciaram que podem diminuir os ataques mútuos se o adversário também se comprometer a reduzir a tensão.

Em entrevista à Geo News, o ministro de Relações Exteriores do Paquistão, Mohammad Ishaq Dar, condicionou a pausa à mesma postura da Índia. Ele afirmou: "Respondemos porque nossa paciência chegou ao limite. Se eles pararem aqui, também consideraremos parar."

A comandante indiana Vyomika Singh corroborou, mencionando que Nova Déli poderia reduzir a tensão, desde que o Paquistão retribuísse. Contudo, ela expressou preocupação com o avanço das tropas paquistanesas, indicando possível escalada.

A comunidade internacional está alarmada e pediu moderação a ambos os lados. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, entrou em contato com líderes dos dois países, sugerindo a restauração da comunicação para evitar erros de cálculo.

Jaishankar, chanceler da Índia, reiterou a postura responsável de seu país após a ligação com Rubio.

A crise começou em 22 de abril, após um ataque terrorista que matou 26 pessoas na Índia, acusando o grupo jihadista Lashkar-e-Taiba (LeT) do Paquistão, o que é negado por Islamabad.

A região da Caxemira é disputada desde 1947, com um histórico de insurgência e alegações de apoio do Paquistão a militantes que buscam independência ou anexação.

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