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Índia e Paquistão se acusam mutuamente de 'violações' após acordo de cessar-fogo

Conflito entre Índia e Paquistão reitera tensões, mesmo após anúncio de cessar-fogo. As duas nações se culpam por violações do acordo, enquanto combates recentes marcam um dos piores confrontos em décadas.

Índia e Paquistão se acusaram de violações do cessar-fogo horas após o anúncio de um acordo de paz, pós-conflitos intensos na região da Caxemira.

O Secretário de Relações Exteriores da Índia, Vikram Misri, declarou que houve "repetidas violações" do pacto, enquanto o Ministério das Relações Exteriores do Paquistão se comprometeu com a implementação do cessar-fogo, mesmo após as infrações indianos.

As hostilidades, caracterizadas por uso de drones, mísseis e artilharia, começaram após um ataque mortal em Pahalgam, com ambas as nações alegando a aplicação de ataques.

Presidentes dos EUA, Donald Trump, e Marco Rubio, relataram que o cessar-fogo foi mediado pelos EUA, com "três dúzias de países" envolvidos nas negociações.

Em resposta aos combates, Misri apelou ao Paquistão para resolver as violações. O porta-voz paquistanês enfatizou a responsabilidade no manuseio da situação.

A Caxemira, uma disputa histórica entre os dois países, é um ponto crítico e tem sido motivo de duas guerras. O ministro indiano S. Jaishankar confirmou o cessar-fogo e a intransigência da Índia contra o terrorismo.

O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, afirmou que o cessar-fogo visa beneficiar todos e que negociações sobre questões amplas acontecerão em local neutro.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, acolheram o cessar-fogo e as negociações diplomáticas.

As tensões aumentaram após o assassinato de 26 turistas em 22 de abril. Os recentes combates provocaram diversas mortes, com o Paquistão relatando 36 e a Índia 21 vítimas civis.

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