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Indicador Antecedente de Emprego sobe em março após quatro meses de queda

Apesar da alta no IAEmp, economistas alertam para um cenário desafiador em 2025 devido a juros altos e inflação. A resiliência do mercado de trabalho pode não ser suficiente para reverter a tendência negativa nas expectativas empresariais.

Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Instituto Brasileiro de Economia da FGV Ibre subiu após quatro meses de queda.

Em março, o IAEmp teve alta de 0,4 ponto, alcançando 76,3 pontos.

No entanto, a média móvel trimestral caiu 0,7 ponto, marcando a quinta queda consecutiva.

O economista Rodolpho Tobler destaca que, apesar do aumento, ainda não há sinais de reversão na tendência. Ele afirma que a resiliência do mercado de trabalho continua, especialmente nas vagas formais, mas expectativas de desaceleração persiste para os próximos meses.

O cenário macroeconômico é desafiador, com juros altos, inflação pressionando e baixa confiança do consumidor.

A composição do IAEmp em março foi influenciada por três dos sete componentes:

  • Tendência dos Negócios de Serviço: +0,8 ponto
  • Emprego Local Futuro do Consumidor: +0,4 ponto
  • Emprego Previsto da Indústria: +0,2 ponto

Entretanto, indicadores negativos como Emprego Tendência dos Negócios da Indústria (-0,8 ponto) e Emprego Previsto de Serviços (-0,2 ponto) também impactaram o resultado.

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