Indicadores sociais do Brasil avançam com redemocratização
Brasil registra avanços significativos em indicadores sociais nas últimas quatro décadas, apesar do crescimento econômico modesto. A redução da desigualdade de renda e o aumento da expectativa de vida refletem as conquistas desde a redemocratização em 1985.
Avanços em Indicadores Sociais no Brasil
Em 15 de março de 2025, o Brasil completa 40 anos de democracia desde a posse de José Sarney, o primeiro presidente civil após a ditadura militar.
Desigualdade e Expectativa de Vida:
- Queda da desigualdade de renda; coeficiente de Gini passou de 57,9 (1981) para 52 (2022).
- A expectativa de vida atingiu 76,4 anos em 2023, maior patamar histórico.
- Expectativa de vida aumentou 30,9 anos desde 1940; homens têm média de 73,1 anos e mulheres 79,7 anos.
IDH e Comparações:
- IDH do Brasil passou de 0,620 (1990) para 0,760 (2022).
- Brasil está acima da média global de 0,739, mas abaixo de países como China (0,788) e Rússia (0,821).
Carga Tributária e Ineficiência:
Alex Agostini, economista-chefe, aponta que o Brasil tem uma carga tributária de 33% do PIB, enquanto países asiáticos têm 28% e IDH médio de 0,92, indicando ineficiência na alocação de recursos.
Educação:
- Desempenho do Brasil no teste Pisa está estagnado em 25ª posição.
- Maílson da Nóbrega critica a qualidade do ensino, apontando que o país gasta mais em educação sem obter melhorias significativas.
Leia mais sobre os 40 anos de democracia em nossa série especial.
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