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Índices de ações de Israel atingem recordes após ataque dos EUA ao Irã; entenda

Investidores mostram otimismo após ataques dos EUA ao Irã, elevando ações em Israel a máximas históricas. Os mercados locais, impulsionados pelo setor bancário, refletem uma melhora no ambiente de segurança, embora a cautela permaneça devido a incertezas sobre a escalada do conflito.

Ações israelenses atingem máximas recordes no domingo (22), após ataques dos EUA a instalações nucleares do Irã.

O índice Tel Aviv 125 fechou em alta de 1,8%, acumulando quase 8% de ganhos na última semana. O TA-35 avançou 1,53%, rumo ao maior avanço trimestral desde 2003.

As ações do setor bancário em Israel foram responsáveis pela maior parte dos ganhos, enquanto a Elbit Systems Inc. caiu mais de 2%.

Desde 13 de junho, Israel atacou alvos nucleares e militares iranianos, recebendo retaliações do Irã. O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que “obliterou” instalações nucleares do Irã.

Teerã prometeu se defender, lançando mísseis contra Israel, ferindo dezenas e destruindo prédios em Tel Aviv.

Apesar disso, os mercados locais reagiram positivamente, com ações em alta, preços de títulos do governo subindo e shekel valorizado.

Ronen Menachem, economista-chefe do Mizrahi Tefahot, considerou a situação um “divisor de águas” para a segurança regional.

Na região, o índice egípcio subiu 2,7%, e outros mercados modestamente, enquanto o índice da Arábia Saudita caiu 0,3%.

Investidores globais se preparam para turbulência, atentos à potencial resposta do Irã, que pode afetar o fornecimento de petróleo.

Hasnain Malik, da Tellimer, alertou sobre os riscos de uma guerra civil no Irã e o impacto negativo disso na região.

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