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Indonésia registra queda de 30% na receita tributária e liga alerta sobre questão fiscal

Queda acentuada na arrecadação tributária e desafios nos setores produtivos levantam preocupações fiscais na Indonésia. O governo enfrenta um déficit inédito para o período de janeiro a fevereiro, complicando os planos de investimento social do presidente Prabowo Subianto.

Queda de 30% na receita tributária da Indonésia entre janeiro e fevereiro gera preocupações fiscais.

Analistas alertam para o risco de um déficit crescente, enquanto o presidente Prabowo Subianto impulsiona programas de bem-estar.

O Ministério das Finanças reportou receita tributária de 240 trilhões de rupias (US$ 14,6 bilhões), 75% da receita total, queda em relação a 320,5 trilhões de rupias no ano passado.

A ministra Sri Mulyani Indrawati atribui a queda à volatilidade econômica global e à redução nos preços de commodities.

O vice-ministro, Anggito Abimanyu, afirmou que a baixa afeta setores como mineração, manufatura e finanças, além de mencionar atrasos na arrecadação de IVA.

O governo gastou 348 trilhões de rupias, resultando em um déficit de 0,13% do PIB, revertendo um superávit do ano anterior.

A meta de déficit orçamentário é de 2,53%, mas pressões políticas estão levando a discussões sobre aumento desse limite.

Josua Pardede, do Bank Permata, destaca os desafios fiscais para a meta de crescimento anual de 8% até 2029.

Funcionários confirmam realocação de 306 trilhões de rupias para programas prioritários de Prabowo, o que gera reações públicas sobre cortes em serviços.

A BMI alerta sobre o impacto nas moedas devido à volatilidade política, prevendo a rupia a 17 mil por dólar até 2025.

O governo considera aumentar royalties de mineração e melhorar sistemas de tributação digital para reverter a situação fiscal.

Nailul Huda sugere consertos no sistema Coretax, pois falhas prejudicaram a arrecadação e podem elevar o déficit orçamentário além de 3%.

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