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Indústria diverge sobre plano de Lula contra tarifaço dos EUA

Entidades do setor industrial e de comércio aprovaram o novo pacote de ajuda do governo, destacando seu potencial para mitigar os impactos das tarifas dos EUA. No entanto, algumas federações alertaram que as medidas são temporárias e enfatizaram a necessidade de negociações mais assertivas.

Iniciativa do Governo é Elogiada pelas Federações

A CNI, Fiesp e FecomercioSP elogiaram, em 4ª feira (13.ago.2025), o pacote de ajuda lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para empresas afetadas pelo tarifaço dos EUA.

A Fiemg considerou a ação "paliativa", sem solução definitiva. O presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que o pacote atente a muitas demandas do setor, priorizando a negociação e expansão de acordos, especialmente com a União Europeia e Mercosul.

Dentre os pontos destacados por Alban estão:

  • Linha de crédito especial
  • Prorrogação de prazos de exportação
  • Reativação do Reintegra

A Fiesp apoiou o plano por ser crucial para preservar empregos e diversificar mercados, e reafirmou a importância do diálogo com empresas americanas.

Por sua vez, a FecomercioSP considerou as medidas necessárias, mas alertou para a importância de evitar a tensão diplomática com a Casa Branca, defendendo negociações responsáveis.

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, lamentou a falta de soluções permanentes e fez um apelo por negociações firmes com os EUA para reverter as tarifas.

O pacote prevê:

  • Liberação de R$ 30 bilhões do FGE (Fundo de Garantia à Exportação)
  • Recursos do Tesouro Nacional para compras públicas
  • Adiamento de impostos e contribuições federais para afetados

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