Indústria Farmacêutica teme que resposta do Brasil ao tarifaço de Trump prejudique pesquisas
Interfarma alerta sobre possíveis impactos negativos das tarifas dos EUA e solicita diálogo com detentores de patentes. A entidade enfatiza a importância da segurança jurídica para preservar investimentos em pesquisa no Brasil.
Interfarma, a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, está atenta ao anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre tarifas de 50% para produtos brasileiros.
A entidade pede uma consulta formal aos detentores de patentes antes de qualquer medida, como o licenciamento obrigatório de medicamentos.
Os laboratórios estão preocupados com as possíveis respostas do Brasil, incluindo a suspensão de direitos de propriedade intelectual, que seriam uma “alternativa excepcional”.
A Interfarma alerta que licenças compulsórias ou redução de prazos de patentes podem prejudicar investimentos em pesquisa e desenvolvimento e a viabilidade econômica das empresas no Brasil.
O Brasil é o principal mercado farmacêutico da América Latina, com significativa participação de empresas internacionais.
A entidade expressa preocupação com a insegurança jurídica e econômica que medidas assim possam trazer, impactando o setor e a inovação internacional, além de afetar o desenvolvimento econômico e a geração de empregos qualificados.