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Indústria não pode perder o “trem-bala” climático, diz CNI

Ricardo Alban destaca a importância do setor produtivo nas discussões sobre mudanças climáticas e critica a exclusão dos empresários das preparações para a COP30. Ele ressalta a necessidade de uma participação ativa e estruturada do setor de seguros nas soluções enfrentando eventos climáticos extremos.

Presidente da CNI defende setor produtivo em debates climáticos

No Fórum França-Brasil de Seguros, em Paris, o presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou a importância do setor produtivo e do mercado de seguros nas discussões sobre mudanças climáticas.

Alban afirmou que a indústria brasileira não pode ser apenas afetada por metas e impostos impostos por autoridades. “Não podemos ser apenas cobrados com impostos e metas”, destacou.

Ele enfatizou que o setor tem conhecimento técnico para contribuir na formulação de políticas climáticas, afirmando que “somos quem conhece, na prática, os caminhos para os resultados climáticos que o mundo demanda”.

O dirigente alertou que o Brasil enfrenta uma oportunidade histórica na reorganização das cadeias produtivas globais e não pode “perder o trem-bala” da dinâmica atual.

Alban criticou a exclusão de empresários nas discussões para a COP30, que acontecerá em Belém (PA) em 2025. Ele defendeu que a participação do setor privado nas conferências ambientais deve ser estruturada e levada a sério.

Além disso, o presidente da CNI destacou que o setor de seguros deve estar integrado nas estratégias para enfrentar eventos climáticos extremos, colaborando com a indústria para garantir mais previsibilidade e reduzir riscos.

Programação do evento:

  • Abertura
  • Painel 1 – Seguro e Clima no Mundo em Transformação
  • Painel 2 – Regulamentação de IA, cibersegurança e combate à fraude
  • Open Insurance – Desafios e oportunidades
  • Painel 3 – Seguros e Investimentos em Infraestrutura

*O jornalista viajou a Paris a convite da CNSeg

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