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Indústria pede ao governo adiamento de tarifaço de Trump por 90 dias

Indústria brasileira pede adiamento de tarifas de 50% para evitar perda de empregos e impacto negativo no PIB. Representantes solicitam diálogo e prudência nas negociações entre Brasil e EUA para preservar relações comerciais.

Representantes da indústria brasileira pedem adiamento de 90 dias das taxas de 50% sobre produtos do Brasil nos EUA.

A solicitação foi feita durante reunião de emergência virtual com a secretária de Comércio Exterior do Mdic, Tatiana Prazeres, convocada pelo presidente da CNI, Ricardo Alban.

A CNI afirma que o prazo é essencial para avaliar impactos e buscar soluções diplomáticas.

Estimativas indicam que a taxação, eficaz a partir de 1º de agosto, pode resultar na perda de 110 mil postos de trabalho e causar um forte impacto negativo no PIB brasileiro.

O setor pediu que as negociações entre o governo Luiz Inácio Lula da Silva e a Casa Branca sejam conduzidas com prudência e diálogo técnico.

Tatiana Prazeres se comprometeu a levar as demandas ao governo.

O governo Lula criou um comitê interministerial para coordenar ações contra a tarifa, após reunião no Palácio da Alvorada.

Em 2024, o Brasil exportou US$ 40,4 bilhões para os EUA, representando 12% do total vendido aos norte-americanos.

A tarifa de 50% pode encarecer produtos brasileiros e reduzir a competitividade no mercado dos EUA, além de se somar a taxas existentes.

Trump também iniciou investigação contra o Brasil por práticas comerciais desleais, conforme a Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA.

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