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Indústria reclama da alta da Selic: “juros vão sufocar economia”, diz CNI

Indústria critica aumento da Selic e alerta para riscos de desemprego e queda na competitividade. Representantes destacam necessidade de um ambiente favorável a investimentos e políticas públicas que estimulem o crescimento econômico.

Indústria reage com indignação ao aumento da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que subiu 0,25 p.p, chegando a 15% ao ano.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou a alta como “injustificada”, destacando que agravará a competitividade nacional e levará a custos maiores de produção e risco de desemprego.

Ricardo Alban, presidente da CNI, questionou: “Onde se quer chegar?” Ele salientou que a deterioração da confiança dos empresários é evidente, com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) em sexto mês consecutivo de pessimismo.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirmou que cada aumento da taxa é um “golpe na capacidade de produção”. A Firjan pediu um avanço na agenda fiscal para melhorar o ambiente de negócios.

A falta de flexibilidade fiscal pode comprometer a estabilidade do Brasil e dificultar a redução da taxa de juros, conforme ressaltou a Firjan.

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) criticou o aumento, considerando que pode restringir investimentos produtivos e gerar impactos negativos na geração de empregos e na renda das famílias.

Flávio Roscoe, presidente da Fiemg, defendeu uma política monetária que equilibre controle da inflação e estímulo ao desenvolvimento econômico, levando em conta os efeitos defasados das decisões já tomadas.

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