Inflação argentina fica em 1,6% em junho e cai para 39,4% em 12 meses
Inflação na Argentina mostra leve aceleração em junho, mas ainda apresenta melhora em relação a 12 meses atrás. O governo de Javier Milei busca estabilizar a economia através de reformas estruturais e um acordo com o FMI.
Inflação da Argentina em junho foi de 1,6%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Indec, levemente acima dos 1,5% registrados em maio.
A inflação acumulada em 12 meses até março foi de 39,4%, abaixo dos 43,5% anteriores, indicando progresso no primeiro ano de gestão do presidente Javier Milei.
Após assumir em dezembro de 2023, Milei implementou um grande ajuste econômico, paralisando obras federais e cortando subsídios a serviços essenciais, o que elevou os preços ao consumidor.
Durante o primeiro semestre de 2024, a pobreza aumentou para 52,9%, reduzindo para 38,1% no segundo semestre, resultando em protestos pela insatisfação popular.
Apesar disso, o governo obteve superávits e recuperou a confiança de investidores, culminando em um acordo de US$ 20 bilhões com o FMI em abril.
A primeira parcela de US$ 12 bilhões foi disponibilizada rapidamente, simbolizando apoio ao programa de Milei. O presidente busca manter a inflação abaixo de 2% ao mês e eliminou controles cambiais, introduzindo um “câmbio flutuante”.
Medidas recentes incluem permitir que cidadãos utilizem dólares não declarados e flexibilizações no uso de pesos e dólares em títulos públicos.
O objetivo do governo é estabilizar a inflação, aumentar as reservas, melhorar o câmbio e atrair investimentos, enquanto prossegue com o ajuste econômico.