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Inflação da Argentina sobe ligeiramente, mas menos do que o esperado

Inflação argentina apresenta leve aumento em junho, desafiando previsões econômicas. Desaceleração anual para 39,4% reforça confiança do governo Milei antes das eleições.

Inflação na ArgentinaJavier Milei antes das eleições de meio de mandato.

A inflação anual desacelerou para 39,4%, com a taxa de 1,5% em maio sendo a menor desde 2020.

A queda nos preços internacionais de commodities alimentares ajudou a estabilizar os preços, apesar do enfraquecimento de 1,2% do peso em junho.

Sebastian Menescaldi, da EcoGo, comentou que é positivo manter a inflação abaixo de 2% e destacou que a inflação núcleo caiu neste patamar pela primeira vez.

Nas duas primeiras semanas de julho, o peso caiu 5%, mas economistas preveem impacto mínimo sobre os preços devido a fatores sazonais e turbulências eleitorais prévias.

O Senado argentino aprovou projetos que ameaçam o superávit fiscal, essencial para o programa econômico de Milei. O ministro da Economia, Luis Caputo, minimizou a situação, afirmando que a volatilidade não é um problema.

As taxas de juros subiram após um novo acordo com o FMI, mas o alto custo do crédito desacelera a recuperação econômica, com previsão de 5% de crescimento para este ano.

As eleições em outubro focarão na economia, e um resultado positivo para Milei pode atrair investidores para suas reformas pró-mercado.

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