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Inflação da zona do euro permanece em 2,2% abril, mas preços de serviços sobem

Inflação na zona do euro permanece em 2,2%, superando expectativas e pressionando o BCE. Economistas apostam em novos cortes nas taxas de juros diante do aumento nos preços de serviços e da guerra comercial.

A inflação da zona do euro em abril permaneceu em 2,2%, superando a meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE) e as expectativas de 2,1% dos economistas.

O aumento nos preços de serviços e alimentos não processados compensou a queda nos custos de energia.

O núcleo da inflação, que exclui alimentos e energia, subiu de 2,4% para 2,7%, acima da expectativa de 2,5%.

A guerra comercial dos EUA pode influenciar a política monetária do BCE antes da reunião de 5 de junho.

Expectativa de economistas: mais de 80% de chance de corte nos juros em junho, com previsão de pelo menos mais um movimento até o final do ano, levando a taxa de depósito a 1,75% ou menos.

O BCE se prepara para seu oitavo corte de juros em 13 meses, já que a guerra comercial pode afetar os preços e a inflação.

A comunicação do BCE mudou, agora indicando que a meta de inflação foi essencialmente alcançada.

Conflitos comerciais desaceleram o crescimento econômico e reduzem investimentos, além de impactar os preços da energia.

Temores sobre a China despejando produtos na Europa também preocupam investidores.

Apesar de riscos de aumento nos custos de produção, expectativas de inflação de longo prazo se mantêm firmes em torno da meta de 2% do BCE.

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