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Inflação do Japão atinge máxima em 2 anos e mantém vivas apostas de alta de juros

Inflação no Japão continua a superar 2% e pressiona o Banco Central. Economistas preveem aumento nas taxas de juros no início de 2026, em meio a desafios econômicos.

Inflação no Japão atinge maior nível em mais de dois anos em maio, superando a meta de 2% por mais de três anos.

O Banco do Japão enfrenta pressão para retomar aumentos das taxas de juros, mesmo com a fragilidade econômica devido às tarifas dos EUA.

Uma pesquisa da Reuters indica que a maioria dos economistas prevê um aumento de 25 pontos-base nos juros em 2026.

O núcleo do índice de preços ao consumidor (excluindo alimentos frescos) subiu 3,7% em maio, superando a expectativa de 3,6% e acelerando em relação ao 3,5% de abril. Este é o ritmo mais rápido desde janeiro de 2023.

Outro índice, que exclui alimentos frescos e combustíveis, cresceu 3,3% em maio, comparado a 3,0% em abril, o mais forte desde janeiro de 2024.

O aumento é impulsionado por preços altos de alimentos, com o preço do arroz dobrando em maio em relação ao ano anterior.

Ryosuke Katagi, economista da Mizuho Securities, afirma que o Banco do Japão está adotando uma abordagem cautelosa em relação à política tarifária dos EUA, mas os dados sugerem que a inflação doméstica está em alta, especialmente para bens.

Katagi acrescenta que as condições para novos aumentos de juros podem permanecer até 2025.

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