Inflação e desemprego caem no Brasil, mas sobem nos EUA com tarifaço
Enquanto o Brasil se beneficia de crescimento no emprego e queda na inflação, os Estados Unidos enfrentam uma desaceleração econômica e aumento na taxa de desemprego. A disparidade nos indicadores socioeconômicos reflete tensões nas relações entre os dois países.
Relações Diplomáticas Tensamente Marcadas
No contexto atual de tensão nas relações entre EUA e Brasil, os indicadores socioeconômicos mostram direções opostas:
- Brasil: Taxa de desemprego abaixo de 6% - menor desde 2012.
- EUA: Taxa de desemprego aumentando, menores vagas desde a pandemia.
O economista Sergio Vale aponta uma desaceleração nos EUA, enquanto Rodolfo Margato prevê um crescimento contínuo da economia brasileira.
Criação de Vagas: Brasil adicionou 600 mil vagas no 2º trimestre, enquanto EUA registraram apenas 35 mil.
Inflação:
- No Brasil: IPCA em 5,35% com previsão de 5,07% para o fim do ano.
- Nos EUA: inflação em cerca de 3%, com tendência de alta devido a tarifas de importação.
Cenário Fiscal:
- Brasil: Situação fiscal delicada, com dívida pública projetada para subir de 77,6% do PIB para 82,4% em 2026.
- EUA: Dívida no mesmo nível da Segunda Guerra Mundial, com déficits acumulados impactando a distribuição de renda.
Apesar da melhora no Brasil em relação aos EUA, ambos os países enfrentam desafios significativos em inflação e desemprego ainda elevados.
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