Inflação na Argentina se mantém abaixo de 2% pelo terceiro mês consecutivo em julho
Inflação na Argentina apresenta leve alta em julho, mas se mantém abaixo de 2% pelo terceiro mês consecutivo. Apesar do aumento dos preços, o governo celebra resultados mais baixos em comparação aos anos anteriores.
Inflação na Argentina teve aumento em julho, com preços ao consumidor subindo 1,9%, comparado a 1,6% em junho.
Resultados mostram que a inflação anual caiu para 36,6%, o menor patamar em quase cinco anos. No ano, a alta acumulada é de 17,3%.
Os setores de recreação, transporte e restaurantes foram os mais impactados. O peso argentino perdeu mais de 12% em valor em relação ao dólar, seu pior desempenho desde a desvalorização realizada pelo presidente Javier Milei.
O presidente e o ministro da Economia, Luis Caputo, celebraram os dados. Milei parabenizou Caputo, chamando-o de “o melhor ministro da Economia da história”.
Caputo destacou que a inflação básica foi de 1,5%, e a inflação regulada de 2,3%. Esta é a menor inflação básica desde janeiro de 2018.
Milei, que assumiu em dezembro de 2023, implementou um plano de ajuste fiscal rigoroso, incluindo demissões e cortes em obras públicas.
O governo reportou uma inflação anual de 118% em 2024, baixa em comparação aos 211% de 2023, e o primeiro superávit fiscal desde 2010. Entretanto, isso resultou em redução do poder aquisitivo e protestos.