Inflação na Argentina volta a acelerar e chega a 1,6% em junho
Inflação na Argentina registra leve alta em junho, contrariando previsões de queda. Governo enfrenta dificuldades econômicas e incertezas antes das próximas eleições.
Inflação na Argentina sobe em junho, desafiando promessas do governo de Javier Milei.
Após alcançar 1,5% em maio, a inflação subiu levemente para 1,6% em junho, conforme dados do Indec.
Variação de 12 meses: 39,4%; primeiro semestre: 15,1%.
Setores com maior alta:
- Educação: 3,7%
- Habitação, água, luz, gás e combustíveis: 3,4%
Em abril, após a liberação da compra de dólares, a inflação foi de 2,8%. A queda foi influenciada por medidas econômicas.
No entanto, analistas previam 1,9% em junho e apontam dificuldades do governo em acumular reservas, complicando ajustes.
Recentemente, o governo enfrentou uma derrota no Senado e se prepara para eleições, gerando incertezas econômicas.
A pesquisa da Reuters indicou 1,9% para junho, com variações anteriores: 2,2% em janeiro, 2,4% em fevereiro, 3,7% em março, 2,8% em abril e 1,5% em maio.
A C&T Economic Advisors previu 2% para junho, ligeiramente acima da estimativa de 1,8%.
Dados de Buenos Aires: inflação de 2,1% em junho, com variação no semestre de 15,3% e 44,5% anual.
Relatório mostrou que bens e serviços tiveram aceleração: bens subindo de 0,8% para 1,4% e serviços de 2% para 2,6%.
Preços sazonais aumentaram apenas 1,2%, compensados por quedas em hortaliças. Tarifas de transporte e educação também elevaram preços.
Núcleo da inflação (índice Rest IpcBA) subiu 2,2% em junho.