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Inflação no Brasil e nos Estados Unidos e taxas de Trump ditam o tom da bolsa

Inflamação nos índices será monitorada de perto pelos mercados financeiros; expectativas para Selic no Brasil e juros nos EUA estão em jogo. Tarifas sobre aço também prometem influenciar o cenário econômico do dia.

Quarta-feira de dados inflacionários importantes no Brasil e nos Estados Unidos.

No Brasil, o Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será divulgado pelo IBGE às 9h. Esse dado pode influenciar os próximos passos do Banco Central em relação à Selic.

A inflação de fevereiro deve saltar para 1,32%, após marcar 0,16% em janeiro. Esse aumento é atribuído à devolução do bônus de Itaipu e reajustes nas mensalidades escolares. As projeções variam entre 1,18% e 1,46%.

O Banco Central permanece preocupado com a inflação. Na última reunião do Copom, a Selic foi elevada para 13,25% ao ano, e futuros ajustes dependerão da inflação. O Boletim Focus mostra que as previsões para o IPCA deste ano continuam a subir.

Nos Estados Unidos, o CPI de fevereiro, que será conhecido às 9h30, pode influenciar as apostas para juros americanos. Medidas de Donald Trump, como a taxação de produtos importados, tendem a aumentar a inflação, preocupando o Federal Reserve (Fed).

Há temores de que os Estados Unidos possam enfrentar recessão ou estagflação, com inflação alta e economia estagnada.

Começam hoje as tarifas de 25% sobre o aço e alumínio importados pelos Estados Unidos, impactando o mercado, especialmente para o Brasil, que não conseguiu evitar a taxação.

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