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Informalidade no trabalho atinge menor taxa desde a pandemia

O primeiro trimestre de 2025 registra a taxa de informalidade mais baixa da história, impulsionada pela crescente geração de empregos formais. Especialistas acreditam que essa tendência de formalização irá se manter ao longo do ano, mesmo diante de um possível esfriamento econômico.

Taxa de informalidade no Brasil atingiu o nível mais baixo da história no primeiro trimestre de 2025, excluindo 2020, devido à pandemia.

A taxa de desocupação subiu para 7% no primeiro trimestre, mas ajustada pela sazonalidade, caiu para 6,5%. A informalidade, por sua vez, foi abaixo de 38%, o menor resultado da série histórica.

Em março, a ocupação de informais caiu pelo quinto mês consecutivo, enquanto o emprego formal cresceu pelo 16º mês seguido, refletindo um saldo líquido de 71,5 mil vagas criadas no mês.

O crescimento do emprego formal está ligado à expansão do PIB, que tem sido robusto desde 2021. A reforma trabalhista de 2017 aumentou a confiança das empresas em contratar formalmente, apesar do aumento das ações trabalhistas em números absolutos.

O fortalecimento da formalização também se deve a reformas no mercado de crédito e à emergência de tecnologias que facilitam a intermediação entre trabalhadores e empresas. Além disso, o microempreendedor individual (MEI) empregou 6,7 milhões de pessoas em fevereiro.

Os especialistas projetam que o bom momento do emprego com carteira assinada deve continuar, com o Caged prevendo a geração de 1,5 milhão de vagas e a taxa de desemprego estabilizando em 6,6% em 2025.

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