Início de Motta é marcado por impasses com STF, PT e PL

Hugo Motta (Republicanos-PB) conclui 100 dias como presidente da Câmara dos Deputados, enfrentando impasses com o STF, PT e PL.

Críticas governistas surgiram sobre a condução do recurso do PL que suspendeu o processo contra Alexandre Ramagem, apontado como favorecimento a Jair Bolsonaro.

A suspensão foi uma das 66 votações na presidência de Motta, incluindo a ampliação do número de deputados de 513 para 531 e projetos fiscais do governo Lula.

Oposição critica Motta por atrasar a anistia dos condenados pelos atos de 8 de Janeiro. Ele não pautou a urgência do projeto com 262 assinaturas.

Articulações com STF e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, visam reduzir penas, enquanto o debate sobre o tema esfriou na Casa.

A cassação do mandato do deputado Glauber Braga causou desconforto entre governistas, gerando suspeitas sobre a atuação de Motta.

Motta prioriza projetos do governo, como a PEC da segurança pública e a isenção do IR, aumentando a aprovação por parte do governo Lula.

Uma nova proposta educacional, Plano Nacional de Educação 2024-2034, foi encaminhada para análise, com Tabata Amaral como relatora.

O impasse das emendas foi resolvido com um acordo entre os Três Poderes. A aprovação da Sustação de Andamento de Ação Penal gerou descontentamento no Judiciário.

Apesar das críticas, Motta é bem avaliado entre líderes por sua valorização do grupo e esforços para tornar a Câmara mais produtiva e previsível.

O presidente impôs sua liderança em momentos de conflito, destacando que não é um presidente frouxo, e demonstrou firmeza em reuniões com líderes.

Recentemente, a Câmara aprovou o novo marco de concessões, e Motta alcançou 270 votos para a ampliação do número de deputados.

Nas redes sociais, Motta adotou uma postura mais ativa, participando de memes e iniciativas, embora a ideia de posts explicativos não tenha avançado.