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INSS: AGU inclui seis empresas e oito pessoas em pedido de bloqueio de bens por esquema de fraudes

AGU inclui empresas e indivíduos em ação contra fraudes em aposentadorias do INSS. Investigação revela indícios de pagamento de propina e a participação de entidades de fachada no esquema milionário.

AGU pediu à Justiça a inclusão de seis empresas e oito pessoas suspeitas de participação em fraudes do INSS, envolvendo desvios em aposentadorias e pensões.

As investigações da PF e CGU indicam que as empresas intermediaram o pagamento de propina para funcionários do INSS, totalizando avaliações de até R$ 23,8 milhões em subornos.

A AGU já havia solicitado o bloqueio de bens de 12 entidades, estimando um prejuízo de R$ 2,56 bilhões para aposentados. Segundo o ministro Jorge Messias, essas entidades foram criadas para praticar fraudes e utilizaram "laranjas".

O governo também pediu a quebra de sigilo fiscal e bancário das entidades, além da apreensão de passaportes dos dirigentes. Estão sendo investigados ainda valores superiores ao bloqueio inicial.

Notificação a aposentados começará na próxima terça-feira, via app Meu INSS, informando sobre descontos. A partir de quarta-feira, as vítimas poderão reconhecer ou contestar os valores.

O presidente do INSS, Gilberto Waller, afirmou que o processo de reembolso será desburocratizado. O ministro Wolney Queiroz destacou a determinação do governo em responsabilizar os culpados pelas fraudes.

A megaoperação da PF e CGU foi deflagrada no fim de abril, e há indícios de que R$ 6,3 bilhões foram descontados indevidamente entre 2019 e 2024. Todos os acordos de desconto foram suspensos pelo governo após a operação.

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