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INSS dá até 30 de junho para que todos os postos da Crefisa tenham caixa eletrônico

INSS exige melhorias em atendimentos da Crefisa após denúncias de problemas enfrentados por aposentados. Agência enfrenta críticas por filas longas, falta de caixa eletrônico e irregularidades na gestão de pagamentos.

INSS exige melhorias na Crefisa até 30 de junho

O INSS deu prazo até 30 de junho para que todos os postos da Crefisa tenham caixa eletrônico, conforme contrato de gestão de pagamentos para aposentados e pensionistas.

A Crefisa assumiu a gestão da folha de pagamento do INSS em 25 de 26 lotes regionais, com contrato válido até 2029. Beneficiários têm a opção de portabilidade para outras instituições financeiras.

Aposentados relatam filas longas, dificuldade para sacar dinheiro e agências lotadas, principalmente em cidades do interior de São Paulo.

A OAB-SP cobrou melhorias após denúncias de possíveis violações contratuais, como concessão de empréstimos não solicitados e falta de transparência. A Crefisa nega irregularidades e afirma ter investido mais de R$ 1 bilhão na infraestrutura.

Nos últimos seis meses, a Crefisa acumulou mais de 11 mil reclamações no Reclame Aqui, representando 73% das queixas de 2024. Durante visitas, apenas duas das cinco agências em São Paulo tinham caixa eletrônico 24 horas.

Beneficiários como Rosane Kurosawa relataram espera de mais de três horas e superlotação, com agências inadequadas para atendar idosos e pessoas com necessidades especiais. Dificuldades com sistemas digitais também foram mencionadas.

Josias Luiz Lisboa, de Franca, afirmou ter recebido ofertas de empréstimos antes de receber o auxílio-doença.

A Crefisa declarou que quaisquer demoras foram pontuais e atribuiu problemas de atendimento a dias de intermitência nos sistemas. A empresa anunciou a locação de um novo imóvel em Salto para melhorar o atendimento.

O INSS investiga as denúncias da OAB e realiza fiscalizações regulares nas agências da Crefisa. A Febraban afirmou que a Crefisa não é associada, mas segue regras de autorregulação e pode ser monitorada pela OAB.

O Banco Central não comenta sobre instituições supervisionadas.

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