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INSS: oposição do governo é eleita para presidir CPI que investiga fraudes em aposentadorias

Oposição assume controle da CPI do INSS em reviravolta política. Governistas planejam contornar prejuízos e associar investigações a gestões anteriores.

Governo sofre derrota na instalação da CPI do INSS

O governo viu sua estratégia frustrada ao ceder a presidência e a relatoria da CPI do INSS a opositores de Lula. O senador Carlos Viana (Podemos-MG) foi eleito presidente com 17 votos, superando Omar Aziz (PSD-AM), que contava com apoio do Executivo.

A comissão tem como objetivo apurar irregularidades em descontos indevidos sobre aposentadorias, com estimativa de prejuízos superiores a R$ 6,4 bilhões.

Além de Viana, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) foi indicado como relator. Viana agradeceu a articulação que garantiu a vitória e destacou a importância do apoio da oposição.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), explicou que a estratégia foi decidida em um encontro rápido. A falta de parlamentares do MDB foi um fator que surpreendeu os governistas.

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AC), minimizou a derrota, ressaltando que a investigação é bem-vinda e que a situação será contornada.

Os próximos passos da CPI podem incluir convocações de figuras como o ministro da Previdência, Carlos Lupi, e o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior.

A estratégia governista envolverá a tentativa de vincular as fraudes a gestões anteriores, especialmente à do ex-presidente Jair Bolsonaro. Enquanto isso, parlamentares bolsonaristas querem a convocação de Frei Chico, irmão de Lula.

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