INSS: Planalto cobra celeridade para devolução de recursos, mas governo não tem prazo para apresentar plano
Governo busca agilidade na devolução de valores descontados indevidamente de aposentados do INSS, mas ainda não há um plano definido. Reunião entre autoridades não resultou em propostas concretas e novas discussões estão previstas para os próximos dias.
Pressa do Governo: O Palácio do Planalto solicita uma solução rápida para a devolução de valores descontados indevidamente de aposentados e pensionistas do INSS, mas ainda não há um prazo definido.
Na segunda-feira, a Casa Civil se reuniu com o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, e o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, para discutir alternativas. Contudo, a reunião foi interrompida pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, sem chegar a uma definição.
Revisão de Processos: As discussões buscam resgatar valores e, simultaneamente, prevenir novas fraudes. Técnicos foram designados para revisar o sistema de descontos, com foco em segurança e rigor.
Enquanto não houver reformulação, todos os descontos associativos estão suspensos. Lula embarca para Rússia na terça-feira e segue para a China, onde Rui Costa deverá apresentar alternativas.
A orientação do Planalto é que Lula esteja sempre informado sobre as soluções. O retorno ao Brasil está agendado para a próxima terça-feira (13), sem previsão de anúncios públicos até lá.
Impacto Político: A demora em anunciar as medidas pode gerar desgastes à imagem do governo. A Polícia Federal e a CGU indicam que sindicatos e associações aplicaram descontos fraudulentos em aposentadorias entre 2019 e 2024, afetando milhões de beneficiários.
- Cerca de 4,1 milhões de filiados às entidades alvo de medidas judiciais.