INSS publica em julho mudança no salário-maternidade e medida vai pressionar contas da Previdência
Mudança nas regras do salário-maternidade permite que autônomas tenham acesso ao benefício com apenas uma contribuição ao INSS. O impacto financeiro da medida deve elevar os gastos da Previdência social nos próximos anos.
INSS mudará regras do salário-maternidade em julho para incluir trabalhadoras autônomas com apenas uma contribuição à Previdência.
A medida é resultado de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou inconstitucional a exigência de dez contribuições mensais para acesso ao benefício.
As novas regras aumentarão os gastos da Previdência Social, com estimativas de despesas extras entre R$ 2,3 bilhões a R$ 2,7 bilhões inicialmente. Projeções futuras indicam acréscimos ainda maiores: R$ 12,1 bilhões em 2026, R$ 15,2 bilhões em 2027, R$ 15,9 bilhões em 2028 e R$ 16,7 bilhões em 2029.
A decisão também considerou concessões de benefícios indeferidos entre 2020 e 2024, já que o STF não abordou esse aspecto. O ministro Edson Fachin argumentou que a exigência mínima violava o princípio da isonomia.
O salário-maternidade é um benefício para quem se afasta por motivos de nascimento de filho, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção. A duração do benefício varia conforme a situação.
Quem pode utilizar?
- Atender aos requisitos na data do parto, aborto ou adoção.