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Instalação da CPMI do INSS surpreende com relator fora do acordo e acirra embate

A instalação da CPMI marca uma reviravolta na investigação das fraudes no INSS, com novos líderes à frente do colegiado. A oposição vê a escolha de Alfredo Gaspar como relator como uma oportunidade para garantir isenção nas apurações.

Congresso Nacional instala CPMI

Nesta quarta-feira (20), foi instalada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar suspeitas de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A eleição do senador Carlos Viana (Podemos-MG) como presidente e do deputado Alfredo Gaspar (União-AL) como relator surpreendeu parlamentares, pois não estavam entre os nomes previamente articulados pelo governo.

A votação ocorreu de forma inesperada, sem acordo entre líderes. Inicialmente, o senador Omar Aziz (PSD-AM) era o indicado para a presidência, mas não assinou o requerimento de criação da comissão, o que gerou críticas.

A oposição comemorou a eleição de Gaspar, prometendo isenção à comissão. Enquanto isso, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) questionou a tentativa do governo de "blindar a CPMI".

Chrisóstomo, membro do colegiado, enfatizou a importância de focar nas vítimas das fraudes: aposentados e pessoas com deficiência. Ele afirmou que esses desvios terão começado em 2011, durante o governo Dilma Rousseff (PT), e aumentaram progressivamente nos últimos anos.

Os prejuízos teriam chegado a R$ 6,4 bilhões em seis anos, com fraudes duplicando em 2023 e triplicando em 2024. Chrisóstomo ressaltou a necessidade de identificar e punir os responsáveis, além de estabelecer soluções legislativas.

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