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Instituições financeiras defendem desvinculação do piso para saúde e educação

Rodrigo Maia acredita que medidas como a desvinculação dos pisos de saúde e educação podem gerar uma economia significativa e ajudar a manter o superávit fiscal. Ele destaca a importância da articulação política para a aprovação dessas propostas no Congresso.

Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara e atual líder da FIN (Confederação Nacional das Instituições Financeiras), acredita na aprovação de medidas que desvinculam os pisos de saúde e educação e estabelecem um teto nas deduções de despesas médicas.

Essas medidas podem proporcionar um ajuste fiscal de R$ 23 bilhões em 2026. Para Maia, aprová-las este ano seria crucial para manter a meta fiscal de superávit de 0,25% do PIB.

Ele prevê uma arrecadação de R$ 6 bilhões com o limite de R$ 20 mil nas despesas médicas e afirma que a desvinculação abriria R$ 17 bilhões no Orçamento de 2026.

Maia discorda da avaliação do governo Lula sobre o impacto pequeno dessas medidas a curto prazo e cita o consultor Paulo Bijos, que acredita em uma economia crescendo para entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões se o Fundeb for incluído.

Ele ainda detalha alternativas ao governo, sugerindo que não é necessário um aumento nas alíquotas do IOF, já que há R$ 30 bilhões em receitas adicionais a serem exploradas.

Sobre a presidência da Câmara, Maia elogia Hugo Motta (Republicanos-PB) e acredita que ele tem a capacidade de articular a agenda apesar das dificuldades de apoio.

Ainda assim, ele considera desafiador para o governo assegurar votos para aprovar o fim da isenção para títulos incentivados e o aumento do JCP.

A FIN, que representa 15 entidades e completa 40 anos, inclui organizações como a Febraban e a Anbima.

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