Inteligência artificial já está fazendo o trabalho até de colônia de abelhas. Entenda
Startup Beewise revoluciona apicultura com colmeias robóticas que monitoram a saúde das abelhas em tempo real. A tecnologia visa combater as perdas alarmantes de colônias e garantir a polinização de culturas essenciais.
Beewise inova com colmeias robóticas para salvar abelhas
A Beewise criou a BeeHome, uma colmeia industrializada que usa tecnologia avançada, incluindo um scanner e um braço robótico. Atualmente, cerca de 300 mil unidades estão em uso nos EUA.
Essas colmeias ajudam a monitorar a saúde das colônias e aplicam tratamentos rapidamente para evitar perdas. A necessidade é urgente devido ao aumento alarmante de colônias dizimadas, o que compromete bilhões de dólares em culturas agrícolas que dependem da polinização.
As colmeias robóticas da Beewise têm mostrado uma taxa de perda de colônias de apenas 8%, significativamente inferior à média anual de mais de 40%. A Beewise arrecadou quase US$ 170 milhões e pretende triplicar o número de BeeHomes em operação.
O CEO Saar Safra afirma que a IA e a robótica podem substituir 90% do trabalho dos apicultores, mas a resistência dos apicultores às mudanças nos métodos tradicionais permanece. A startup visa alcançar 1 milhão de unidades nos próximos três anos.
As colmeias tradicionais, como a Langstroth, não evoluíram nos últimos 170 anos. O uso de tecnologia pode melhorar a saúde das colônias, mas outras empresas também estão desenvolvendo soluções, como vacinas e sensores para monitoramento.
A Beewise espera alcançar US$ 100 milhões em receita este ano e está perto de atingir a lucratividade. No entanto, o futuro das abelhas e da polinização continua a ser um desafio crítico para a agricultura.