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Intervenção militar dos EUA no Caribe entra na pauta dos encontros de Lula

Intervenção militar dos EUA no Caribe gera preocupação no Brasil e na América Latina. Lula discutirá o assunto em encontros com líderes regionais na próxima semana.

Intervenção militar americana no Caribe está na pauta de encontros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na próxima semana, Lula terá dois encontros importantes:

  • Na segunda-feira, com Daniel Noboa, presidente do Equador.
  • Na sexta-feira, participando da 5ª Cúpula de Presidentes da OTCA em Bogotá.

O tema surgiu após o secretário de Estado americano, Marco Rubio, confirmar uma operação contra grupos narco-terroristas na região.

Rubio destacou a ameaça do Cartel dos Filhos e que os EUA não reconhecem o regime de Nicolás Maduro.

A Venezuela, um dos membros da OTCA, não será representada por Maduro na cúpula. O presidente colombiano, Gustavo Petro, sugeriu que chanceleres se reúnam para discutir essa intervenção militar.

A preocupação com instabilidade na Venezuela é crescente, especialmente em relação ao aumento do fluxo migratório para o Brasil e a Colômbia.

A diplomacia brasileira teme um precedente de intervenção militar, tema que já gerou pressão dos EUA para classificar organizações criminosas como "terroristas".

Embora os EUA mantenham operações na região há décadas, a última intervenção militar foi há quase 40 anos, em 1989, na invasão do Panamá.

O Brasil atua em cooperação com os EUA em treinamentos militares, e um próximo treinamento ocorrerá em outubro em Petrolina (PE).

Uma fonte do Exército afirma que “são exércitos amigos”, mas um assessor do presidente ressalta que “a amizade é das nações, não dos exércitos”.

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