Invasão de prédio do Itaú resgata face radical de Boulos e anima PSOL
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) invade sede do Itaú em protesto pela taxação dos super-ricos, trazendo à tona a figura de Guilherme Boulos. A presidente do PSOL apoia a ação e destaca a importância da mobilização social nas pautas do partido.
Invasão do Banco Itaú: O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) invadiu a sede do Itaú na Avenida Faria Lima, em São Paulo. O ato trouxe à tona a figura de Guilherme Boulos (PSOL-SP), que pode assumir a Secretaria-Geral da Presidência.
Boulos, ex-líder do MTST, ficou feliz com a invasão, que chamou a atenção do PSOL. A presidente do partido, Paula Coradi, afirmou que o PSOL “seguirá firme” na defesa da taxação de super-ricos.
Coradi destacou que o protesto visava pressionar os ricos a contribuírem mais, dado que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo.
Antes da invasão, Coradi elogiou a possível nomeação de Boulos, afirmando que sua presença no ministério traria avanços e facilitaria diálogos com movimentos sociais. Porém, ela não se posicionou sobre a atual situação.
No protesto, os manifestantes exibiram cartazes pedindo a taxação dos mais ricos. Boulos também comemorou a ação nas redes sociais, chamando atenção para a necessidade de justiça tributária.
Se nomeado ministro, Boulos teria que abrir mão de uma candidatura em 2026, estratégia que preocupa parte do PSOL, devido à necessidade da sigla de manter e aumentar a bancada na Câmara.
A deputada Erika Hilton é apontada como provável puxadora de votos caso Boulos não se candidate.
Coradi acredita que, se Boulos aceitar o ministério, sua capacidade de articulação política seria vantajosa, mas reconhece que a decisão ainda não foi tomada.