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Investidores desovam títulos da Braskem por apreensão com Tanure

Investidores da Braskem enfrentam incertezas com a possível reestruturação de dívida por parte de Nelson Tanure. A busca do investidor por oportunidades em empresas em dificuldades gera apreensão entre os bondholders devido ao aumento do risco no mercado.

Investidor Nelson Tanure gera apreensão entre bondholders da Braskem.

Desde 23 de maio, títulos da petroquímica caem 14 centavos de dólar. Negócios pela venda das ações da Braskem pela Novonor levantaram preocupações sobre uma possível reestruturação da dívida de US$ 9,1 bilhões.

Os bonds de Braskem enfrentam perdas de 11%, enquanto a média de empresas emergentes teve um ganho de 1,1%. O prêmio exigido por investidores para manter os títulos aumentou, alcançando mais de 880 pontos-base.

Relatório da Braskem indica uma relação entre dívida líquida e Ebitda de 7,9 vezes, em comparação com 3,1 vezes da concorrente Alpek.

Agências de classificação de crédito como Fitch e S&P Global Ratings rebaixaram a nota da empresa, citando condições desafiadoras do setor.

A Braskem enfrenta consequências de um desastre ambiental em Alagoas, mas não há iminente perigo financeiro. A empresa possui caixa suficiente para cobrir pagamentos por 33 meses.

Tanure não está pressionando por reestruturação. Seu foco é na expansão das operações de gás natural no pré-sal brasileiro.

A Petrobras possui 47% das ações da Braskem e sua CEO sinalizou abertura à proposta de Tanure.

A Novonor tenta vender sua participação na Braskem após fracasso em acordo com a Adnoc. Tanure, conhecido por investir em empresas em dificuldades, já atuou em situações semelhantes com outras empresas.

Recentemente, foi contratado o Rothschild & Co. para reestruturar a oferta pela Braskem.

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