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Investidores globais estão mais otimistas e aumentam alocação em ações, diz BofA

Investidores voltam a mostrar otimismo com ações, reduzindo caixa a mínimas históricas e aumentando posições em mercados emergentes. Expectativas de desaceleração econômica e rotação de investimentos marcam a nova pesquisa do Bank of America.

Pesquisa mensal do Bank of America (BofA) revela otimismo entre gestores de fundos, com nível de caixa em mínimas históricas.

Segundo o relatório, menos gestores estão vendidos em dólar e crescem as apostas em uma desaceleração da economia global.

A métrica de sentimento do BofA subiu de 4,3 para 4,5 em agosto, o mais alto desde fevereiro. A alocação em ações globais aumentou pelo quarto mês consecutivo, com 14% dos gestores comprados, contra 4% em julho.

Nos EUA, 91% acreditam que as ações estão sobrevalorizadas, em comparação com 87% em julho. Gestores estão reduzindo posições em setores de saúde, enquanto aumentam investimentos em setores defensivos como serviços públicos, energia e finanças.

A operação preferida é comprar ações das "Magnificent Seven" (45%), mas aumentou o temor de bolha em inteligência artificial, para 41%. Apesar disso, 52% não veem bolhas e 55% acreditam na produtividade da IA.

A pesquisa indica rotação de investimentos, com 24% dos gestores investindo na Europa e 37% nos mercados emergentes, maior índice desde fevereiro de 2023.

Expectativa de maior inflação com 18% dos gestores prevendo aumento no índice de preços ao consumidor. 78% projetam juros menores nos próximos 12 meses, crescimento das expectativas de juros baixos.

No que tange ao dólar, 44% vêem a moeda sobrevalorizada. O hedge contra a fraqueza do dólar caiu de 40% para 33%.

Principal risco identificado: guerra comercial e recessão, com 29% dos gestores preocupados, comparado a 38% em julho. Expectativas de desaceleração global na economia recuaram de 31% para 41%.

Expectativas para o próximo presidente do Federal Reserve: 20% apostando em Christopher Waller, aumento em relação a 14% em julho. Menos apostas em Scott Bessent (13%).

Entre outras possibilidades, 19% acreditam que Kevin Hassett liderará o banco central, um aumento significativo, enquanto 15% veem Kevin Warsh como indicado.

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