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Investidores mantêm otimismo com o Brasil enquanto Trump arrasta o país para sua guerra comercial

Investidores ainda veem potencial no Brasil apesar das tensões comerciais com os EUA. O país busca diversificar parcerias e fortalecer sua economia frente às ameaças tarifárias de Trump.

Gestores de recursos mantém otimismo em relação ao Brasil, mesmo diante da guerra comercial iniciada por Donald Trump. Eles acreditam que a economia fechada do país, dependente da China, pode resistir às tarifas de 50%.

Historicamente, crises como essa resultam em recuperações rápidas, com Lula e Trump seguindo um roteiro familiar. O Brasil está se destacando como um dos melhores negócios em mercados emergentes, com a desvalorização do dólar beneficiando seus ativos.

A cautela dos investidores é evidente devido ao risco de escalada da guerra comercial e as eleições brasileiras no próximo ano, mas já há sinais de estabilização nos mercados. O dólar subiu contra o real, mas as ações se recuperaram de quedas iniciais.

Embora os Estados Unidos sejam um parceiro comercial significativo, suas exportações representam apenas 2% do PIB do Brasil. O país busca abrir novos mercados no Oriente Médio e Ásia, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Lula afirma que o Brasil pode sobreviver sem o comércio com os EUA, investindo em outras parcerias e não hesitando em retaliar. A discussão sobre tarifas é complicada devido ao déficit brasileiro com os EUA e os comentários políticos de Trump sobre a situação de Bolsonaro.

Apesar das incertezas, instituições como UBS Wealth e Bradesco BBI são otimistas, acreditando que as tarifas podem não se concretizar. Para Lula, a situação pode ser uma oportunidade para melhorar sua imagem em um momento de baixa popularidade, explorando sentimentos patrióticos.

A turbulência pode impactar não apenas o Brasil, mas também outros mercados emergentes. O Banco Central poderá reduzir juros se a economia enfraquecer, potencializando os ativos locais. Matthew Graves acredita que o pragmatismo dos investidores prevalecerá, e uma liquidação de ativos pode representar uma oportunidade.

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