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Investidores se voltam para Europa e China diante as incertezas nos EUA, diz BofA

Redução na alocação de ações dos EUA reflete pessimismo crescente sobre o crescimento econômico global, com investidores buscando alternativas na Europa e China. A pesquisa do Bank of America revela a menor exposição a essas ações desde junho de 2023, com uma mudança significativa nas expectativas dos gestores de fundos.

Investidores reduzem exposição às ações dos EUA pela maior parte já registrada nas últimas semanas, com base em um relatório do Bank of America.

A alocação dos gestores de fundos para ações dos EUA caiu para cerca de 23%, o nível mais baixo desde junho de 2023.

Uma pesquisa recente revelou que 44% dos entrevistados esperam deterioração no crescimento global, um aumento acentuado em relação ao mês anterior.

O estrategista Michael Hartnett afirmou que o pessimismo em relação ao crescimento global é uma má notícia para as ações.

Os investidores globais estão buscando oportunidades em outros mercados após a correção das ações dos EUA. Ações chinesas de tecnologia estão em alta, e a Europa se beneficia de uma perspectiva econômica regional positiva.

Hartnett afirmou que a rápida queda no sentimento dos investidores pode indicar o fim da correção no mercado acionário dos EUA. Porém, o S&P 500 precisaria reduzir preocupações sobre a guerra comercial e a inflação para retornar a 6.000 pontos.

Na semana passada, Hartnett recomendou compra do S&P 500 a 5.300 pontos, cerca de 7% abaixo dos níveis atuais. O índice se recuperou após uma queda para 5.504 pontos, em meio a preocupações sobre a guerra comercial.

A pesquisa revelou que 39% dos investidores globais estão apostando nas ações europeias, a maior parcela desde meados de 2021.

A pesquisa foi realizada de 7 a 13 de março, entrevistando 171 participantes com US$426 bilhões em ativos sob gestão.

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