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Investidores temem efeitos do ataque dos EUA ao Irã e preparam 'fuga para a segurança'

Investidores estão se preparando para possíveis turbulências no mercado devido ao ataque dos EUA ao Irã. Enquanto as ações enfrentam pressão, os preços do petróleo podem subir e o dólar mostra sinais de fortalecimento.

Expectativa de Queda nas Ações e Alta no Petróleo

Traders antecipam queda nas ações, aumento nos preços do petróleo bruto e possível fortalecimento do dólar após o ataque dos EUA a instalações nucleares do Irã.

A intensificação da guerra pode pressionar os preços das ações, enquanto os títulos podem se valorizar. Neil Birrell, da Premier Miton Investors, afirma que os investidores buscarão segurança, resultando em ações mais fracas.

Desde o ataque de Israel, o S&P 500 caiu cerca de 3%, mas permanece próximo de sua máxima histórica. Evgenia Molotova, da Pictet Asset Management, acredita que o impacto dependerá do desenvolvimento do conflito, especialmente se o Estreito de Ormuz for bloqueado.

O Irã promete “consequências eternas” e se prepara para defender sua soberania. Apesar da expectativa de queda, alguns investidores estão preparados para o agravamento do conflito, limitando a liquidação das ações.

O índice MSCI All Country World caiu 1,5% desde o ataque, enquanto os futuros do Brent subiram 11%, atingindo US$ 77 o barril. Espera-se que essa alta continue após o ataque dos EUA, impactando um terço da produção global de petróleo.

Possível Resolução e Impacto no Dólar

Analistas do Morgan Stanley afirmam que uma resolução rápida poderia reduzir os preços do petróleo para US$ 60, mas a tensão pode mantê-los elevados.

O dólar subiu 0,9% desde o início do conflito, uma movimentação moderada para a moeda tradicionalmente considerada refúgio seguro. Neil Birrell comenta sobre a venda do dólar, que pode reverter com a situação atual.

Os **títulos do Tesouro dos EUA** apresentaram uma reação menos direta, com rendimentos inicialmente caindo e depois se estabilizando. Desde 13 de junho, o rendimento das notas de 10 anos teve uma leve alta, fechando em 4,38%.

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