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Investigação dos EUA sobre Pix revela incômodo com avanço brasileiro, diz Meirelles

Henrique Meirelles avalia que a inclusão do Pix na investigação dos EUA reflete a eficiência do sistema de pagamentos brasileiro e o desconforto das Big Techs. Ele defende negociações diplomáticas para evitar sanções e elevar tarifas sobre produtos americanos.

Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda, considera a inclusão do Pix na investigação comercial dos EUA um sinal do sucesso do sistema de pagamentos brasileiro.

Segundo Meirelles, isso reflete o desconforto de grandes empresas americanas com a concorrência que o Pix representa para Big Techs como Google, Apple e Meta.

A investigação, anunciada por Donald Trump, pode resultar em sanções e tarifas adicionais, além da taxa de 50% já proposta. O governo americano questiona as práticas tarifárias brasileiras e inclui o Pix na sua análise.

Meirelles acredita na necessidade de negociação para revisar a tarifa, o que pode influenciar as taxas brasileiras contra os EUA.

Ele vê espaço para uma solução diplomática, embora reconheça a força negociadora de Trump.

Sobre as acusações de favorecimento a outros países como México e Índia, Meirelles defende que o Brasil aplica taxações generalizadas sem favorecimento específico.

Caso não haja progresso nas negociações, ele não descarta medidas de retaliação, como aumentar tarifas sobre produtos americanos, mas recomenda cautela nas decisões.

Por fim, Meirelles sugere que o Brasil deve buscar ampliar parcerias econômicas, especialmente com a China, em vez de se envolver em conflitos comerciais prolongados.

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