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Investigadores criticam pedidos para enviar material sobre INSS ao Supremo

Investigadores questionam a legitimidade dos pedidos ao STF feitos por delegado alheio à operação sobre descontos indevidos no INSS. A solicitação aumenta a tensão entre as diferentes esferas de investigação relacionadas ao caso.

Investigações sobre descontos não autorizados no INSS geram controvérsias.

Investigadores criticam solicitações ao STF (Supremo Tribunal Federal) para enviar apurações do caso para a corte.

O delegado Rafael Dantas, da superintendência de São Paulo, fez o pedido sem conhecimento completo das investigações, gerando desconforto na Polícia Federal.

O pedido foi considerado frágil, baseado em hipóteses criminais, sem provas concretas. Rafael Dantas não respondeu aos contatos da reportagem.

A CGU (Controladoria-Geral da União) também se estranhou com outro pedido, feito pela ONG Instituto Oceano Azul, sobre supostas fraudes no INSS. A CGU ressaltou que descontos foram suspensos após a operação.

Várias ações estão em curso nas justiças federais de Distrito Federal, Sergipe, Ceará, São Paulo e Minas Gerais.

Se inquéritos forem ao STF, um ministro centralizará as decisões, incluindo medidas de busca e apreensão e possíveis prisões.

Seis delegados participam das investigações e se reportam a tribunais regionais; Dantas não está entre eles.

Dantas relacionou a operação com um inquérito envolvendo Tacla Duran e Sergio Moro, que seriam sobre solicitações de vantagens indevidas.

O caso de Dantas também mencionou Fausto Pinato, deputado federal, que alugou um escritório ligado à investigação. Toffoli vai analisar se a questão deve ir ao STF.

O gabinete de André Mendonça já recebeu informações sobre o caso e faz avaliação para uma futura decisão.

Onyx Lorenzoni reagiu, defendendo que sua campanha foi legal e que Dantas misturou fatos em sua petição ao STF.

Pinato negou envolvimento com os fatos investigados, explicando que o escritório alugado é de uma empresa que encerrou atividades antes de sua locação.

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