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Investigados por fraude no INSS compraram 47 imóveis e movimentaram R$ 35 milhões

Fraude no INSS leva à investigação de milionárias aquisições de imóveis. A operação investiga desvios de recursos e a participação de entidades e indivíduos envolvidos em esquema criminoso.

Fraudes no INSS: Investigação da Polícia Federal revela que envolvidos compraram 47 imóveis avaliados em R$ 35 milhões entre 2018 e 2025.

A Operação Sem Desconto, iniciada em 23 de abril, investiga desvios por meio de descontos indevidos em aposentadorias e pensões.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) é central na operação, com R$ 2 bilhões arrecadados de 1,3 milhão de segurados. A Contag repassou R$ 5 milhões para a Orleans Viagens e Turismo, que comprou 16 salas comerciais em SP por R$ 3 milhões e outros bens.

Os sócios da Orleans, Silas Bezerra de Alencar e Wagner Ferreira Moita, também estão sendo investigados. Alencar gastou R$ 5,4 milhões em imóveis, enquanto Moita investiu R$ 1,8 milhão.

Dentro da Contag, o diretor Alberto Ercilio Broch adquiriu um apartamento em Brasília por R$ 1,6 milhão, a secretária-geral Thaisa Daiane Silva, comprou uma casa e gleba no MS por R$ 600 mil, e a secretária Edjane Rodrigues investiu R$ 330 mil em um imóvel no DF.

Outro acusado, Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, é acusado de desviar R$ 53 milhões e comprou uma casa em Brasília por R$ 3 milhões.

Com uma offshore, Camilo & Antunes Limited, Antunes adquiriu imóveis avaliados em R$ 11 milhões. O ex-procurador-geral do INSS, Virgílio Ribeiro de Oliveira Filho, também está envolvido, adquirindo imóveis de R$ 4,6 milhões.

A PF identificou um esquema de falsificação de assinaturas e uso de associações de fachada, com um prejuízo estimado de R$ 6,3 bilhões, e perdas evitadas de R$ 5,2 bilhões após a operação.

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