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IOF hoje: Entenda como fica o imposto após a derrubada no Congresso

O Congresso reverteu a tentativa do governo de aumentar a arrecadação com o IOF, que poderia gerar R$ 60 bilhões adicionais. Com a derrubada dos decretos, impostos sobre investimentos e operações financeiras retornam aos níveis anteriores.

Congresso derruba decreto do IOF

Na noite de quarta-feira (25), o Congresso Nacional anulou o decreto que reajustava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A votação na Câmara dos Deputados foi expressiva: 383 votos a favor e 98 contra. O texto foi então ao Senado, onde também foi promulgado.

Com essa aprovação, o governo sofreu uma derrota significativa em sua tentativa de organizar as contas públicas. A equipe econômica previa que o reajuste do IOF aumentaria a arrecadação em mais de R$ 60 bilhões em dois anos.

Após forte oposição da população, mercado e Congresso, o governo propôs uma Medida Provisória (MP) e um novo decreto, que reduziram as alíquotas do IOF e introduziram novos tributos sobre investimentos e apostas.

Com a promulgação, os impostos voltam ao patamar anterior ao decreto inicial. Entre as mudanças:

  • Fim da alíquota de 5% de Imposto de Renda sobre Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito Agropecuário (LCA).
  • Retorno da alíquota de 12% sobre as bets, ao invés do aumento para 18%.

O IOF, um tributo federal que incide sobre movimentações financeiras, também desempenha papel secundário importante na política monetária.

Além de aumentar a arrecadação, pode ser usado para desestimular a saída de dinheiro do país e funciona como um termômetro da economia, medindo o volume de operações financeiras.

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