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IOF: para o governo, decisão de Moraes reduz tensão; para o Congresso, está 'em sintonia' com o desejo da maioria da Casa

Ministro do STF analisa impasse entre Executivo e Legislativo sobre o IOF e promove audiência para negociação. Governo e Congresso expressam disposição para encontrar um acordo que evite a elevação do imposto.

Decisão do STF sobre IOF: O ministro Alexandre de Moraes suspendeu os decretos sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), permitindo negociações entre governo e Congresso.

Comemorações: Representantes de ambos os Poderes elogiaram a medida e demonstraram disposição para um acordo, possivelmente envolvendo cortes de despesas.

Próximos passos: Uma audiência de conciliação foi marcada para 15 de novembro, com a participação de governo, Congresso e Procuradoria-Geral da República. Espera-se que uma proposta para solucionar o impasse seja apresentada até lá.

Surpresa do governo: A decisão pegou o governo despreparado, que acreditava na legalidade do ato de sustar o aumento do IOF por parte do Congresso.

Expectativa no STF: Alguns ministros também se surpreenderam com a determinação de questionar o decreto do presidente Lula, que visava corrigir distorções do mercado.

Discussão sobre finalidade: Moraes levantou questões sobre a natureza da medida: se regulatória ou meramente arrecadatória, destacando a visão do governo sobre correção de desajustes fiscais.

Postura do governo: Lula declarou-se aberto ao diálogo, expressando gratidão ao Congresso e sinalizando disposição para consenso após a audiência. O ministro Fernando Haddad apoiou a conciliação como forma de fortalecer as instituições.

Reações do Congresso: O presidente da Câmara, Hugo Motta, considerou a decisão como sintonia com a maioria da Casa e reforçou a importância do diálogo. O advogado-geral da União, Jorge Messias, ressaltou que a responsabilidade fiscal é coletiva.

Avisos sobre execução orçamentária: A ministra Gleisi Hoffmann indicou que a derrubada do decreto pode desacelerar a execução das despesas, especialmente no que diz respeito a emendas parlamentares.

Objetivo do governo: A administração busca uma solução que equilibre direitos da população e a saúde fiscal do país, mantendo a disposição para conversas com o Congresso e o STF.

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