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IOF talvez não tenha sido a melhor saída, mas era a única que tínhamos, diz nº 2 da Fazenda

Secretário do Ministério da Fazenda admite insatisfação com a medida do IOF e ressalta a necessidade de ajustes fiscais. Dario Durigan destaca que o objetivo é evitar uma crise fiscal e reabrir discussões importantes sobre legislação tributária.

Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, admite que o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) “talvez não tenha sido a melhor saída”, mas era uma das únicas opções disponíveis. Essa medida reabriu discussões sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) e a regulação de bets.

Ele destacou que a prioridade é evitar uma crise fiscal, e a decisão sobre o IOF, embora “dura e difícil”, foi baseada em estudos técnicos. Durigan mencionou que a arrecadação do IOF caiu desde 2022, causando distorções.

As declarações ocorreram na 17ª Annual Brazil Equity Conference, do Citi, em São Paulo. O secretário afirmou que o ajuste das contas públicas não ocorreu no ritmo ideal, desejando um processo mais rápido e com metas mais agressivas.

Ele reconheceu a necessidade de ceder em algumas propostas devido à falta de espaço político para implementá-las. Durigan mencionou que, se as medidas fiscais de Lula não tivessem sido “desidratadas”, o Brasil teria alcançado superávit primário em 2024.

Resumo das principais afirmações:

  • Aumento do IOF pode não ser a melhor saída, mas foi necessário.
  • Prioridade é evitar crise fiscal e melhorar contas públicas.
  • Arrecadação do IOF tem caído, causando distorções.
  • Ajuste fiscal não ocorreu no ritmo esperado.
  • Reconhecimento da necessidade de ajuste nas propostas devido a limitações políticas.
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