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IPO aumenta transparência e confiança nas reservas da Circle, diz diretor

Circle realiza IPO na NYSE, aumentando a transparência em suas operações de stablecoin. A empresa busca expandir sua participação no mercado de criptomoedas com um foco em regulamentação e inovações financeiras.

Circle realiza IPO na NYSE

A emissora de stablecoin Circle abriu capital na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) em 4 de outubro.

O diretor de estratégia (CSO), Dante Disparte, afirmou que o IPO aumentará a transparência das operações e reservas do USDC, elevando a confiança na criptomoeda.

Atualmente, o USDC é a segunda maior criptomoeda com valor de mercado de US$ 61,4 bilhões. O concorrente, USDT da Tether, tem US$ 153,8 bilhões, mas a empresa não tem planos de abrir capital.

Disparte destacou que o IPO materializa uma visão de longo prazo: buscar transparência e auditoria. “Queremos encorajar investidores a estarem conosco”, disse.

O executivo também apontou as stablecoins como soluções eficientes para movimentação de dinheiro, com a vantagem da liquidação atômica em transações.

Os pagamentos transfronteiriços são um dos grandes casos de uso das stablecoins, comparando sua inovação à transformação gerada por mensagens instantâneas.

Atualmente, empresas utilizam stablecoins para converter moeda fiduciária sem a necessidade de cripto nas transações, facilitando operações de exportação e importação.

Disparte mencionou que o USDC é a melhor escolha para quem deseja utilizar stablecoins no ecossistema DeFi, com foco em serviços financeiros abertos.

O executivo expressou otimismo sobre a participação de mercado da Circle após o IPO e a iminência de regulação nos EUA.

As ações da Circle foram negociadas sob o código CRCL, iniciando a US$ 31 e fechando a US$ 83,23. Na manhã de 6 de outubro, subiram 21,5%, alcançando US$ 100,66.

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