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IR: 4 em 10 contribuintes de alta renda na mira do governo estão em SP; Sul e Sudeste concentram 80%

Reforma do Imposto de Renda proposta pelo governo Lula visa tributar alta renda, com foco em contribuintes de São Paulo e regiões ricas. A medida busca equilibrar a tributação entre rendimentos do trabalho e do capital, com expectativa de arrecadação a ser dividida entre Estados e municípios.

Tributação adicional proposta: O governo Lula pretende taxar alta renda, afetando majoritariamente contribuintes em São Paulo.

Dados regionais: Quatro em cada dez contribuintes alvo da taxação estão no Estado de São Paulo, com 80% concentrados nas regiões Sudeste e Sul.

Levantamento: O estudo do Sindifisco revela que Centro-Oeste e Nordeste têm 9% e 9,18% dos contribuintes, respectivamente. Apenas 2,5% estão na Região Norte.

Objetivos da reforma: A tributação sobre alta renda visa compensar a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil e a redução para até R$ 7 mil. O objetivo é aprovar a reforma ainda este ano.

Critérios: Contribuintes na alta renda têm rendimento acima de R$ 50 mil/mês, com alíquota que pode chegar a 10% para rendimentos superiores a R$ 100 mil/mês.

Impostos atuais: Membros do 0,1% de alta renda recolhem apenas 3,35% de IR, enquanto trabalhadores com salários acima de R$ 4.664,68 pagam 27,5%.

Números potenciais: Sindifisco estima 238 mil contribuintes elegíveis; Fazenda tem número menor, 144 mil.

Concentração de renda: Ricos em SP e Sul têm rendimentos isentos, como dividendos. A medida deve impactar dividendos acima de R$ 50 mil/mês com 10% de IR.

Controvérsias: Arthur Lira sugere modificação na tributação dos dividendos, questionando a progressividade e o impacto na tributação indireta.

Proposta do Sindifisco: Uma alíquota mínima de 11% para rendas acima de R$ 50 mil e até 20% para rendas acima de R$ 100 mil.

Efeitos regionais: A arrecadação será repassada a Estados e municípios, beneficiando regiões menos desenvolvidas, enquanto SP pode perder receitas com a reforma.

Justificativas: A proposta busca maior justiça tributária e redistribuição de recursos, beneficiando Estado de menor desenvolvimento.

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