Irã afirma que Guerra dos 12 Dias está encerrada; Israel nega fim total do conflito, mas volta foco à Gaza
Cessar-fogo entre Irã e Israel gera novas tensões, com acusações de violação e a possibilidade de novos conflitos. Israel redireciona seu foco para a Faixa de Gaza, onde a crise humanitária se agrava e 50 reféns permanecem com o Hamas.
Irã e Israel encerram conflitos diretos após 12 dias de intensos combates.
O anúncio ocorreu na terça-feira (24), com um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos e apoio do Catar. Contudo, o acordo é considerado frágil devido a acusações de violação e diferentes perspectivas sobre o futuro da região.
O chefe do Estado Maior das Forças Armadas israelenses, Eyal Zamir, afirmou que “um capítulo significativo” se fechou, mas a luta contra o Irã persistirá. Ele ressaltou que o programa nuclear do Irã foi adiado, mas não desmantelado.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse que o desfecho representa uma “grande vitória” para o Irã, que considera a guerra imposta por Israel. A liderança iraniana advertiu Israel e EUA para aprenderem com a experiência dos ataques.
Enquanto isso, Israel retoma a campanha em Gaza, focando no resgate de reféns e na desmantelação do Hamas, após bombardeios que começaram em março. A situação humanitária na região é crítica, com mais de 90% dos prédios destruídos e escassez de alimentos.
O cessar-fogo, vigorando desde a madrugada de terça-feira, foi anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que expressou insatisfação com ambos os lados por violarem a trégua. Trump advertiu Israel contra novos ataques.
Analistas consideram que o caos se iniciou novamente em Gaza, com aproximadamente 50 reféns ainda sob a custódia do Hamas, representando um trauma contínuo para a sociedade israelense.
A decisão de Netanyahu de focar em Gaza é julgada como necessária, apesar de riscos políticos, com críticos sugerindo que sua estratégia visa evitar encontros com a Justiça.
Reportagem produzida com auxílio de IA