Irã ameaça bases militares dos EUA após ataque a instalações nucleares
Tensão entre Irã e Estados Unidos se intensifica após bombardeios que impactaram programa nuclear de Teerã. Enquanto líderes de ambos os países trocam ameaças, a ONU se reúne para discutir a escalada do conflito.
Irã ameaça bases americanas no Oriente Médio, marcando o décimo dia de guerra com Israel. Os bombardeios dos EUA, que devastaram o programa nuclear iraniano, geraram essa resposta. Teerã é acusada de buscar armamento atômico.
Donald Trump pede ao Irã que encerre a guerra após ataques a instalações nucleares, elogiando o "sucesso militar". O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirma que o programa nuclear iraniano foi gravemente afetado, enquanto o general Dan Caine considera prematuro avaliar os danos.
Em protestos em Teerã, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, clamou por "vingança". A agência Irna anunciou que as bases americanas são alvos legítimos. Apesar dos feridos em Irã, o Ministério da Saúde nega contaminação radioativa.
Trump reitera que os EUA buscam a paz, enquanto o Irã exige resposta à “agressão”. Na ONU, o Irã alega que os EUA iniciaram uma guerra com pretextos absurdos. O vice-presidente J.D. Vance afirma que a guerra não é contra o Irã, mas contra seu programa nuclear.
Ali Shamkhani, conselheiro de Khamenei, adverte que a vontade política e o conhecimento técnico iraniano permanecem. O diretor da AIEA, Rafael Grossi, observa que, embora danos superficiais sejam visíveis, a radiação não aumentou.
Israel realiza ataques a dezenas de posições militares no Irã, enquanto Teerã reporta mísseis lançados contra Israel, causando danos na residência de Tel Aviv. O último balanço iraniano indica mais de 400 mortos e os ataques de represália em Israel resultaram em 25 mortos.
António Guterres, secretário-geral da ONU, alerta sobre um novo ciclo de destruição na região.