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Irã diz que EUA decidiram ‘explodir’ diplomacia com ataques a instalações nucleares

Ministro iraniano critica ataques dos EUA e Israel, afirmando que destrói possibilidade de diálogo. Ele destaca a incredulidade do Irã em retomar negociações diante da agressão militar e da desconfiança em relação ao governo americano.

Ministro iraniano protesta contra ataques

O Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, acusou os Estados Unidos e Israel de "decidirem explodir" a diplomacia, após ataques às instalações nucleares iranianas.

Araghchi afirmou que os ataques em junho por Israel e os recentes ataques americanos destruíram negociações entre Teerã e Washington, além de com potências europeias.

Questionando a possibilidade de retomar conversas, disparou: “como o Irã pode retornar a algo que nunca abandonou?”

Os ataques ocorrem quase uma década após o acordo nuclear firmado pelo ex-presidente Barack Obama, que foi abandonado por Donald Trump em 2018.

A maior parte do Partido Republicano criticou o acordo, acreditando que permitia ao Irã enriquecer urânio.

Trump, que se considera um pacificador, falou sobre a possibilidade de um novo acordo, antes de respaldar a ofensiva militar.

A Guarda Revolucionária Iraniana respondeu aos ataques, afirmando que "agora a guerra começou para nós".

Os ataques promovidos pelos EUA foram direcionados a três localidades: Fordow, Natanz e Isfahã. Trump afirmou que foi "um ataque muito bem-sucedido".

A Casa Branca avisou Tel Aviv previamente sobre a realização dos ataques, após os quais Trump conversou com Netanyahu.

Trump fará um discurso à nação para justificar sua ação militar, apesar da rejeição da opinião pública americana a mais conflitos no Oriente Médio.

“A grande dúvida agora é a eficácia dos bombardeios,” disse Maurício Santoro, enfatizando incertezas sobre o impacto nas instalações nucleares.

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