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Irã é alvo de alerta global por risco à segurança financeira

Irã continua sob vigilância do Gafi devido a riscos elevados de crimes financeiros. O Brasil, apesar de ser membro do grupo, não enfrenta alertas semelhantes.

Irã sob atenção do Gafi: O Irã enfrenta monitoramento especial do Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi) devido ao risco elevado de financiamento ao terrorismo e outros crimes financeiros.

A informação é parte do Informe CVM 02/25 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), baseado na reunião plenária do Gafi, realizada em junho.

Listas do Gafi: O Gafi, criado pelas sete maiores potências do mundo em 1989, clasifica países em listagens:

  • Lista cinza: países com compromissos de correção de deficiências.
  • Lista negra: jurisdições de alto risco; o Irã permanece nesta lista por não cumprir plano de ação desde 2016.

Em 2020, o Gafi reforçou auditorias e a supervisão de bancos ligados ao Irã. O país não ratificou convenções internacionais, levando o Gafi a recomendar contramedidas.

Conflito com Israel: Recentemente, o Irã foi alvo de bombardeios israelenses, sob acusação de ampliar seu programa de armas nucleares, o que o Irã nega.

Membro do Brics+: Desde 2024, o Irã integra o Brics+, novo grupo de cooperação internacional que agora inclui Egito e Etiópia. A cúpula em 2023 acontece no Brasil, nos dias 6 e 7 de julho.

Diretrizes do Gafi e CVM: O informe da CVM também revisou 20 jurisdições na lista cinza, incluindo Angola e Venezuela. A CVM recomenda que participantes do mercado financeiro considerem as informações do Gafi em suas análises de risco.

O Brasil, como membro pleno, participa ativamente na luta para fortalecer a integridade e segurança do sistema financeiro global.

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