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Irã intensifica ataques a Israel e descarta interrupção de programa nuclear

Tensão entre Irã e Israel se intensifica com ataques aéreos e promessas de retaliações devastadoras. Conflito já resulta em centenas de mortos e preocupa a comunidade internacional com possíveis desdobramentos nucleares.

Conflito Irã-Israel Escalando:

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, ameaçou Israel com uma resposta "ainda mais devastadora", mantendo o programa nuclear iraniano. A declaração foi feita durante o nono dia do conflito sem solução à vista.

Em retaliação, Israel atacou Shiraz, ativando defesas aéreas para repelir a ofensiva. O presidente dos EUA, Donald Trump, alertou que o Irã tem duas semanas para evitar bombardeios.

No dia 22, o Irã confirmou um ataque com drones contra alvos israelenses, marcando o décimo dia do conflito. O porta-voz da Guarda Revolucionária, Ali Mohammad Naini, anunciou que uma grande onda de drones estava em direção a alvos em Israel.

Compromisso Nuclear: Pezeshkian reiterou que o Irã não reduzirá suas atividades nucleares. A campanha militar israelense, iniciada em 13 de junho, visa impedir o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã. Israel alega que a guerra adiou por dois ou três anos a produção de uma bomba atômica iraniana.

A AIEA não encontrou indícios de fabricação de armas nucleares pelo Irã, mas Israel não revela informações sobre seu arsenal atômico, que pode ter cerca de 90 ogivas nucleares, segundo estimativas do SIPRI.

Impactos Humanitários: O intercâmbio de ataques causou explosões em Teerã. O Exército israelense relatou a eliminação de três altos responsáveis da Guarda Revolucionária. Os bombardeios israelenses danificaram uma fábrica de centrífugas, mas sem impacto radiológico.

Desde o início do conflito, mais de 400 mortos e 3.000 feridos foram registrados no Irã, enquanto Israel contabiliza pelo menos 25 mortes devido aos ataques iranianos.

Paralisação das Negociações: O chanceler iraniano, Abbas Araghchi, afirmou que negociações nucleares com os EUA estão paralisadas até a cessação dos bombardeios. Os EUA e o Irã já haviam negociado anteriormente, mas os ataques interromperam o diálogo. Rebeldes huthis do Iémen ameaçam atacar navios americanos caso os EUA se envolvam diretamente no conflito.

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